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Gestão colaborativa em Ecodesign


 
 
No último fim de semana de fevereiro, tivemos o 9º Módulo do nosso programa – Gestão Colaborativa em Ecodesign. Neste módulo tivemos a oportunidade de revisar vários conceitos e ferramentas aplicadas nos módulos anteriores, usando como exemplo a Co-criação de um dos projetos de conclusão de curso do nosso programa, em cooperação com a aluna Gabi Garcez Duarte.
E como base metodológica para a co-criação dos projetos, foi utilizada a estrutura de gestão do modelo criado por John Crof, que é  co-fundador da Fundação Gaia da Austrália, o modelo de gestão colaborativa de projetos Dragon Dreaming, que nos oportuniza uma visão macro da gestão de um projeto, focada no processo e no alinhamento do grupo.
Este processo é dividido em 4 etapas
SONHO – PLANEJAMENTO – REALIZAÇÃO – CELEBRAÇÃO
Que compreendem um total de 12 passos em um projeto:
12 Passos

Mandala dos 12 Passos – por Rafael Souza


 
 
Nesta base, tivemos a oportunidade de nos conectar com diferentes momentos do nosso programa e a cada etapa, olharmos para diferentes instrumentos de criação e gestão trazidas pelos diferentes facilitadores ao longo do curso.
Por exemplo, o módulo 1 de nosso programa, Parâmetros para o Ecodesign, foi revisitado em nossa primeira dinâmica, um Journaling, onde os alunos apreciaram  suas necessidades e as necessidades que encontram no mundo, refletindo itens da Agenda 21 e sobre os princípios da Ética Profunda, apresentado pelo nosso facilitador José Edmilson. São elas:
a) Jamais põe em risco o outro;
b) Sempre estar orientado para o cuidado em relação ao outro;
c) Propiciar a emergência de um Homo sapiens jardineiro.
Este mesmos princípios surgem novamente como eixo motivador para o compartilhamento dos sonhos.
Utilizando dinâmicas caórdicas de co-criação, compartilhamos nossos sonhos e desenhamos de forma conjunta o alinhamento de objetivos e missão do projeto. Para propiciar uma visão macro do projeto, foi utilizado o modelo Canvas. Ao som de Skatalites, o grupo mapeou diferentes ‘áreas base’ de um plano de negócios e co-criou múltiplas oportunidades, e tudo isto em apenas 20 minutos!
“O resultado foi incrível. Neste ponto é que percebemos que um grupo, ao trabalhar profundamente por alguns dias juntos, passa a agir como  uma ‘inteligência coletiva’, com potencial de alcançar o novo a cada instante, e muito rápido”, comenta Bernadete Brandão, coordenadora do curso.
 
 
 

Já pensou em co-criar a base de um plano de negócios de forma caórdica em 20 minutos ao som de Skatalites?


 
No momento de planejamento, pudemos relembrar e aplicar no projeto em questão, as ferramentas e métodos como MEPSS, SWOT, Mapa de sistemas, Análise de Stakeholder entre outras. Tratando a situação como um projeto piloto foi realizado alinhamento com a  matriz de sustentabilidade, podendo-se utilizar como comparativo documentos como as ODMs – Objetivos do Milênio e a Agenda 21.
 
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Grupo desenvolvendo o mapa de planejamento estratégico – Karabirdt


 
Para finalizar, desenvolvemos um mapa estratégico de atividades, conhecida como Karabirdt, criado por Jon Croft, ou, na sua tradução ocidental, teia de aranha. Este modelo de mapa estratégico permite observar a inteligência do grupo através do perfil  e sua tendência a manutenção ou queda de motivação, além de propiciar uma visão macro de todas as ações do projeto, possibilitando assim, o monitoramento coletivo. “Quando este tópico é aplicado a um time de projeto, que passará meses juntos, traz dados de atitude e funcionamento de equipe, que são valiosos para o bom andamento de um projeto”, complementa Bernadete.
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Gabi com o Karabirdt do seu projeto, feito de forma colaborativa com uma equipe que se acompanha há quase um ano!


 
A prática, que teve como focalizador Rafael Souza, nos permitiu, além de revisar vários conceitos importantes na aplicação de projetos, começar a coloca-los em prática de forma colaborativa e bastante criativa!
 

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