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E possível uma nova Economia!


Como podemos gerar uma nova economia?

Por Rafael Souza
Neste último fim de semana o tema trabalhado em nosso programa foi a Economia dentro da perspectiva da Sustentabilidade e da prática do Ecodesign. Uma temática super importante por oferecer aos alunos a possibilidade de criar interfaces de comunicação com os diferentes setores da economia, mostrando a importância de se internalizar os fatores sociais e econômicos no planejamento estratégico das empresas.
Nosso módulo foi dividido em três momentos distintos:
Na quinta feira tivemos a presença da querida Ana Lizete Farias. A Geóloga com mestrado em Gestão ambiental nos mostrou a prática da sustentabilidade corporativa e os movimentos que vem acontecendo no mundo nos últimos anos, demonstrando os avanços da temática dentro das grandes corporações. Nos mostrou os referenciais atuais de grandes empresas, falou  da utilidade das certificações e como a Bolsa de Valores tem movimentado a gestao para alcancar indicadores e elevar a pontuacao do Indice Dow Jones – algo detalhado em roda de conversa com o amigo Sergio Akira, do departamento de sustentabilidade da Copel.  Um dos temas específicos abordados foi o Capitalismo Natural (Paul Hawken e Amory e Hunter Lovins), a partir da “Declaração de Carnoules” e os estudos do Fator 4 e Fator 10, que apresentam a necessidade de um aumento de 900% na Ecoeficiência dos processos produtivos até 2050. Desta forma, mostrando a importância de se contemplar os aspectos sociais e ambientais no planejamento das empresas e as vantagens competitivas desta, Ana pôde nos apresentar bases substanciais para situar na dimensão econômica, as vantagens do trabalho em Ecodesign.
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Foram mais de 30 pessoas assistir a palestra do Prof. Eloy no Escritório Verde, inclusive os alunos de Gestao Ambiental da Estacão Business School, alunos da Profa. Ana Lizete


 
Sexta feira foi o dia de falarmos sobre Economia de Projetos Sustentáveis, apresentando o caso do “Escritório Verde”. Tivemos a oportunidade de  ouvir palestra e conversar com o Diretor do espaço, Prof. Phd Eloy Casagrande Jr, que nos mostrou os impactos social e ambiental de empreendimentos na área de construção civil, desde seu processo de construção até sua manutenção, alem de dados consistentes relativos a consumo de energia e água ao longo do tempo. Ele mostrou vários dados em relação à emissão de Dióxido de Carbono média entre os diferentes tipos de materiais usados na construção civil, mostrando a importância da pesquisa de materiais, bem como da procedência do material utilizado na obra. Através do projeto do Escritório, o professor apresentou as vantagens econômicas de se aplicar os conceitos de sustentabilidade dentro de projetos dessa área, desde a escolha do material, a aplicação devida dos conceitos de conforto térmico e o uso de novas técnicas construtivas, para melhorar a geração de resíduos e o consumo de energia de casas e prédios comerciais e residenciais. Desta forma, desconstruindo os mitos que ainda existem em relação à diferença de valor entre projetos de obras convencionais e sustentáveis, apresentou, com seu próprio projeto, como uma casa sustentável, além de contribuir social e ambientalmente, pode também ser vantajosa economicamente.
 
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Para finalizar o fim de semana, passamos o sábado com nossa querida Edite Faganello, pedagoga e uma das coordenadora do Educação Gaia no Paraná, conversando sobre a história, os conceitos e a importância da prática da Economia Solidária para a sustentabilidade. Durante todo o dia, tivemos a oportunidade de nos empoderar de nossos próprios talentos e viver as técnicas e acordos envolvidos dentro de uma cultura de ganha-ganha. Edite nos apresentou as diferenças entre a economia atual e a economia solidária, mostrando os princípios que norteiam esta modalidade econômica e a importância da prática para a sustentabilidade e emancipação social de diferentes comunidades ao redor do mundo. A pedagoga nos apresentou diferentes exemplos de comunidades, que se uniram e adotaram uma moeda social e como esta foi importante para manter e potencializar a economia local destes territórios. Através de práticas de feira de talentos e de trocas, percebemos a riqueza da vida em comunidade e da consciência de interdependência, e, como nos conectando em rede, cada um com suas habilidades e talentos, podemos atender a uma série de necessidades ganhando autonomia, as quais, atualmente, somos dependentes do estado e do mercado.
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 O modulo aconteceu na NATURO BARIGUI, com o olhar sensível e participação da Vivian Koch.
Três visões diferentes, três diferentes formas pelas quais os conceitos de sustentabilidade estão se inserindo pela esfera da economia e impactando de forma profunda a sustentabilidade social e ambiental. Seja através do empoderamento de novos modelos econômicos, seja pela releitura e aprimoramento da economia atual. O módulo foi de extrema importância para o entendimento de como um mundo mais sustentável já é possível e, principalmente, da nossa importância como Ecodesigners para a criação desta nova realidade.
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